Eu sou !!!

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Professor Fund/Méd na Escola Álvaro Gaudêncio de Queiroz, Campina Grande - PB; e Fundamental em Santa Cruz do Capibaribe-PE.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Apostila GEO-PB


Conforme prometido, mando pra vcs o link  de um bom resumo de geografia da PB.

Desejo sorte à todos vcs, acreditem sempre !!!!!!  Um grande abraço à todos, felicidades e sucesso...

Sempre que precisarem, estaremos por aqui, é só entrar em contato.

VLW GENTE !

Link

http://www.4shared.com/office/qfAr1VBq/Geografia-da-Paraiba.html?



sábado, 29 de setembro de 2012

A Doutrina Bush

A Doutrina Bush



               O ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 fez mais do que aumentar os investimentos norte-americanos em recursos defensivos. Em 2002, com o pretexto de acabar com os ataques terroristas, o governo divulgou um documento intitulado “A estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos”, que contém determinações para as áreas político-militar e econômica e foram apelidadas de Doutrina Bush, por causa do nome do presidente George W. Bush.
                Com a Doutrina Bush, os Estados Unidos alteraram os padrões de política externa típicos da Guerra Fria e do final do século XX, baseados na contenção ou na tentativa de dissuadir os adversários. Segundo o documento, “não hesitaremos [os Estados Unidos] em agir sozinhos, se preciso for, para fazer uso do direito de autodefesa, de maneira preventiva e antecipada”. Dessa forma, os Estados Unidos justificam suas ações contra países considerados hostis, como ficou comprovado na invasão e na ocupação do Iraque, em 2003.
                A Doutrina Bush determina ainda o fortalecimento das alianças com outros Estados para derrotar o terrorismo no mundo e o fim da maioria dos tratados de não-proliferação de armas nucleares. Além disso, estabelece que os Estados Unidos não permitirão a ascensão de qualquer potência estrangeira que rivalize com a enorme dianteira militar dos norte-americanos, alcançada desde o fim da Guerra Fria e a derrocada da URSS. Estabelece também o compromisso do governo norte-americano em auxiliar países cujos governantes “incentivem a liberdade econômica”, numa indicação clara de que os países devem abrir ou intensificar a abertura de seus mercados, adotando de forma intensa o processo de globalização.
                Além da consolidação dos Estados Unidos como superpotência global, a Doutrina Bush procura defender seus interesses econômicos. Muitos dessas interesses estão associados à garantia do fornecimento de petróleo, matéria-prima e fonte energética fundamental para a economia mundial em geral e, em particular, para a economia norte-americana.
                Os Estados Unidos também procuram intensificar a sua influência no Oriente Médio e na Ásia Central, regiões ricas em petróleo e gás natural e que concentram muitas reservas inexploradas desses recursos. O Oriente Médio também se sobressai na geopolítica internacional pela sua posição estratégica, ligando a Ásia à África e à Europa, além de ser palco de vários conflitos do mundo atual, como o que envolve israelenses e palestinos.
                Por trás da guerra no Afeganistão, por exemplo, estava o interesse dos Estados Unidos em ampliar sua presença na Ásia Central e no Oriente Médio, onde se localizam também alguns países que pertenciam à ex-URSS, como o Kasaquistão e o Turcomenistão, que abrigam grandes reservas de petróleo e de gás natural. Além disso, para que esses recursos possam ser escoados para o mundo ocidental – especialmente os Estados Unidos, Canadá e União Européia -, são necessários gasodutos e oleodutos que devem passar pelo Afeganistão e pelo Paquistão. Daí o interesse dos Estados Unidos e de seus aliados europeus em manter governos pró-ocidentais nessas regiões asiáticas.  

Prof. Flávio Guedes

Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos



Agronegócio Brasileiro



Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade próspera, segura e rentável. Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. Esses fatores fazem do país um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os negócios relacionados à suas cadeias produtivas. O agronegócio é hoje a principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três reais gerados no país.
          O agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros. Estima-se que o PIB do setor chegue a US$ 180,2 bilhões em 2004, contra US$ 165,5 bilhões alcançados no ano passado. Entre 1998 e 2003, a taxa de crescimento do PIB agropecuário foi de 4,67% ao ano. No ano passado, as vendas externas de produtos agropecuários renderam ao Brasil US$ 36 bilhões, com superávit de US$ 25,8 bilhões.
          Nos últimos anos, poucos países tiveram um crescimento tão expressivo no comércio internacional do agronegócio quanto o Brasil. Os números comprovam: em 1993, as exportações do setor eram de US$ 15,94 bilhões, com um superávit de US$ 11,7 bilhões. Em dez anos, o país dobrou o faturamento com as vendas externas de produtos agropecuários e teve um crescimento superior a 100% no saldo comercial. Esses resultados levaram a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) a prever que o país será o maior produtor mundial de alimentos na próxima década. 
          O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários. É o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, álcool e sucos de frutas. Além disso, lidera o ranking das vendas externas de soja, carne bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro. As projeções indicam que o país também será, em pouco tempo, o principal pólo mundial de produção de algodão e biocombustíveis, feitos a partir de cana-de-açúcar e óleos vegetais. Milho, arroz, frutas frescas, cacau, castanhas, nozes, além de suínos e pescados, são destaques no agronegócio brasileiro, que emprega atualmente 17,7 milhões de trabalhadores somente no campo.

MODERNIZAÇÃO

          O bom desempenho das exportações do setor e a oferta crescente de empregos na cadeia produtiva não podem ser atribuídos apenas à vocação agropecuária brasileira. O desenvolvimento científico-tecnológico e a modernização da atividade rural, obtidos por intermédio de pesquisas e da expansão da indústria de máquinas e implementos, contribuíram igualmente para transformar o país numa das mais respeitáveis plataformas mundiais do agronegócio. A adoção de programas de sanidade animal e vegetal, garantindo a produção de alimentos saudáveis, também ajudou o país a alcançar essa condição.
          É evidente, entretanto, que o clima privilegiado, o solo fértil, a disponibilidade de água e a inigualável biodiversidade, além da mão-de-obra qualificada, dão ao Brasil uma condição singular para o desenvolvimento da agropecuária e de todas as demais atividades relacionadas ao agronegócio. O país é um dos poucos do mundo onde é possível plantar e criar animais em áreas temperadas e tropicais. Favorecida pela natureza, a agricultura brasileira pode obter até duas safras anuais de grãos, enquanto a pecuária se estende dos campos do Sul ao Pantanal de Mato Grosso - a maior planície inundável do planeta.
          Para fortalecer essas vantagens competitivas, tornando o agronegócio um investimento ainda mais atrativo, o governo tem modernizado a Política Agrícola. A espinha dorsal desse processo é o seguro rural. Indispensável à garantia de renda do produtor, ele também é essencial à geração de empregos no campo, ao avanço tecnológico e à efetiva incorporação do setor ao mercado de capitais.

Fiquem Atentos !!!

Prof. Flávio Guedes

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Milagre Econômico, O (Parte 1)




A participação do Estado na economia

À medida que a industrialização avançava, a partir de 1930, crescia a polêmica sobre a participação do investimento estrangeiro na economia. Se por um lado era evidente a necessidade desses capitais para impulsionar o crescimento interno, por outro fortalecia-se um discurso nacionalista, que encarava as empresas estrangeiras como exploradoras e não como parceiras do Brasil. Com a subida de Getúlio Vargas ao poder em 1930, essa dualidade foi reforçada. Temas como a exploração do ferro e do petróleo por indústrias nacionais passaram a ser bandeiras de luta de grupos que viam como inaceitável a participação estrangeira na gerência das indústrias de base.

1. O Estado gerenciando a economia

A partir de 1930, no início do período Vargas, começou o debate sobre a intervenção do Estado na economia. Também ganhou força a ideia de que sem um planejamento global o Brasil não teria uma economia forte e estável. Para Vargas e seu grupo mais próximo, o Estado deveria ser o responsável por essa interferência. A teoria desenvolvimentista, proposta pelo governo, defendia a prioridade dos financiamentos e subsídios para a indústria, a garantia de infra-estrutura básica (energia, transportes) e uma política de proteção aos produtos nacionais frente à concorrência das importações.Embora tendo de dividir espaço, com essa nova tendência as lideranças agroexportadoras não perderam totalmente seu lugar como elite econômica.
O chamado "Estado de Compromisso" tratava de manter as regras do jogo atendendo também aos interesses das lideranças agroexportadoras.

2. JK e a promessa dos "50 anos em 5"

Um dos períodos mais festejados de nossa história econômica foi o de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961). Sustentado por um competente esquema de comunicação, JK entusiasmou o país com a promessa de modernização, traduzida em seu lema "50 anos em 5".

O Plano de Metas de JK



O projeto econômico de Juscelino foi apresentado em seu Plano de Metas, que focalizava:

Energia: ampliação do fornecimento.
Transporte: ampliação e melhoria das estradas de rodagem e estímulo às montadoras de automóveis.
Alimentação: maiores investimentos no setor de alimentos para aumentar a oferta.
Indústrias de base: maiores investimentos no setor.
Educação: melhoria e ampliação do ensino público.
A construção de Brasília: incentivo ao desenvolvimento do Brasil Central.

Sem conseguir cumprir satisfatoriamente a maior parte de suas propostas, o Governo JK permitiu anos de intenso crescimento econômico e favoreceu a consolidação da face industrial do Brasil. Hidrelétricas gigantescas, indústria automobilística e estradas que cortavam o país anunciavam um modelo de progresso que depositava na tecnologia as esperanças da resolução dos males do país.

3. Invasão do capital estrangeiro

O Governo JK investiu com convicção na atração de capitais externos para equipar as indústrias locais. Com medidas que privilegiavam esses empréstimos, como a adoção de uma taxa cambial favorável e de facilidades na remessa de lucros para o exterior, o Brasil assistiu a uma invasão veloz do capital estrangeiro em áreas estratégicas.

Efeitos da euforia desenvolvimentista

O alto preço dessa euforia começou a ser percebido durante o próprio Governo Kubitschek. A dívida externa dobrou de valor, tornando-se um tema cada vez mais polêmico nas discussões nacionais. A inflação atingiu níveis altíssimos e o déficit da balança comercial alcançou uma proporção que se tornou preocupante para os credores internacionais. Eles já não acreditavam que o país teria condições de pagar suas dívidas.
Nesse contexto, entrou em cena o Fundo Monetário Internacional (FMI), que passou a representar o vilão estrangeiro, com suas ingerências na política econômica brasileira e exigências para o saneamento das finanças.
Apesar do crescimento econômico, os empréstimos externos e os acordos com o FMI ajudaram a aumentar a inflação e o arrocho salarial.

Prof: Flávio Guedes
(guedestrezeano@hotmail.com)


Evite erros comuns em Geografia no vestibular



A Geografia atual trata de uma infinidade de assuntos, do tipo de relevo da sua região aos planetas do Sistema Solar, passando por aspectos políticos e econômicos nacionais e internacionais. Os temas que possivelmente estarão presentes podem estar distribuídos e embutidos em outras ciências, como conhecimentos gerais. Vale ressaltar que a Geografia fala da realidade e como podemos encarar os fatos ocorridos em determinado momento.

Devemos prestar atenção aos mínimos detalhes, sob pena de cometermos deslizes durante as provas que podem comprometer sua aprovação. As 'pegadinhas', quando ocorrem, não são uma forma direta para prejudicar o estudante, mas para valorizar o aluno que relaciona, compreende os fatos e, principalmente, se mantém concentrado.

Confira alguns erros frequentes que não se pode cometer:

- Tempo x clima: é comum também trocar as definições de tempo e clima. "Tempo é o estado momentâneo do ar, num determinado lugar da Terra. Caracteriza o tempo atmosférico desse lugar".
 Enquanto clima pode ser:

1. Conjunto de estados do tempo meteorológico que caracteriza uma determinada região durante um grande período de tempo, incluindo o comportamento habitual e as flutuações, resultante das complexas relações entre a atmosfera, geosfera, hidrosfera, criosfera e biosfera.
2. Conjunto de fenômenos meteorológicos (chuvas, temperatura, pressão atmosférica, umidade e ventos) que caracterizam o estado médio da atmosfera num determinado ponto da superfície terrestre.
3. Sucessão habitual dos tipos de tempo, cujos elementos são a temperatura, a pressão e a umidade atmosférica (diferenciando os climas planetariamente). Ressaltando ainda que os fatores do clima altitude, latitude, proximidade do mar, correntes marítimas (diferenças regionais dos climas).

- Fenômenos naturais: quando se trata de fenômenos da natureza, há quem confunda os problemas com a interferência humana no planeta (ação antrópica), como os envolvendo mudanças climáticas e o tão falado aquecimento global, e os fenômenos que independem da ação humana, como terremotos e vulcões.

- Fusos horários: não precisa viajar para ser afetado pelos fusos horários. As mudanças nos relógio de acordo com a posição no planeta fazem parte das questões mais problemáticas para muitos vestibulandos.A dificuldade aumenta principalmente quando a questão traz informações em mapas. "Fique atento a todas as informações, como cores, legenda e escala do mapa".

Fica a dica !!!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O que pensar sobre isso?

Ronaldinho Gaúcho, Vanderlei Luxemburgo e Marcos Vilaça (presidente da ABL)

Vamos começar a entender tudo isso enfocando três fatores:

Primeiro: pelo própria desvirtuação do conceito de celebridade.

Antigamente, a celebridade era um status conferido para alguém que fazia algo, alguém que atingia um elevado grau de eficiência em sua área de trabalho. Hoje a celebridade é um status destituído de significado de premiação de conquistas, um status que é simplesmente dado para alguém que simplesmente é alguma coisa, mesmo que esse "alguma coisa" no frigir dos ovos não seja nada de importante.
( No caso particular de Ronaldinho, hoje ele é mais algo que simplesmente é do que alguém que faz efetivamente algo )

Segundo: a importância que é o futebol possui dentro da sociedade brasileira.

Mesmo quem detesta o esporte tem que admitir que o futebol permeia implacavelmente todas as camadas sociais de modo a se tornar um elemento agregador que provê uma identidade cultural para a maior parte dos brasileiros.
Nesse contexto, o futebol torna-se um salvo conduto para que pessoas habilidosas na prática desse esporte consigam ascender socialmente e adquirir um status de importância que não estaria disponível para estes indivíduos em outras circuntâncias.
( Não que isso seja exclusivo do Brasil. Em outros países, atletas bem sucedidos são igualmente colocados em posições sociais elevadas pela admiração de seus conterrâneos )

Terceiro: ausência...

Talvez a ABL sinta-se deslocada deste Brasil atual tão avesso ao hábito de ler livros e se veja desesperadamente com a necessidade de ser "pop", de ser notícia, de estar "antenada" com o mundo de hoje. É a única forma que entendo uma sandice dessas !!!!
De qualquer forma, imagino que Machado de Assis, lá no céu dos escritores, diria algo como "Ao vencedor, as batatas" e se divertiria com seu amigo Lima Barreto ao ver como toda essa situação lembra o conto "O homem que sabia javanês"....

p.s: não podemos esqueçer que Luxemburgo e Sarney também recebrem essa mesma “honraria”.

Assistam o vídeo, bem legal !!



Sem mais....

Prof. Flávio Guedes

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

UEPB divulga concorrência do Vestibular 2013

Atenção !!!!

A Comissão Permanente do Vestibular (COMVEST) da Universidade Estadual da Paraíba divulgou, nesta quarta-feira (29), os números oficiais da concorrência, por curso e cotas de inclusão e universal, do Vestibular 2013 da Instituição.

O maior índice de concorrência, pela Cota Universal, ficou com o curso de Direito (Diurno - Campina Grande), com 41,80 candidatos por vaga, seguido por Odontologia (Campina Grande), com 41 candidatos disputando uma vaga. A terceira maior concorrência na cota universal foi do curso de Engenharia Civil (Araruna), com 34,96 alunos por vaga.

Pela Cota de Inclusão, o curso de Fisioterapia (Campina Grande), liderou a lista com 45,15 inscritos para cada vaga ofertada, seguido por Psicologia (Campina Grande), com índice de 44,25 de concorrência. Educação Física (Campina Grande) teve a terceira maior concorrência no sistema de cotas de inclusão, com 42,20 candidatos por vaga.

Ao todo, foram contabilizadas 31.939 inscrições no certame, um total de 728 vestibulandos a mais que no ano passado, sendo 18.967 de candidatos isentos da taxa de inscrição e 12.972 candidatos pagantes. O Vestibular 2013 da UEPB acontece nos dias 2 e 3 de dezembro e o resultado final será divulgado em 8 de janeiro de 2013.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (83) 3315-3368 ou 3315-3405. A lista completa da concorrência está disponível no endereço eletrônico www.comvest.uepb.edu.br.

Vamos lá pessoal, boa sorte à todos vcs !!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DA SÉRIE OUVIR E REFLETIR: TODOS OS VERBOS DO MUNDO


TODOS OS VERBOS DO MUNDO
Zélia Duncam

Errar é útil
Sofrer é chato
Chorar é triste
Sorrir é rápido
Não ver é fácil
Trair é tátil
Olhar é móvel
Falar é mágico
Calar é tático
Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
E nele sempre cabem de vez
Abraçar é quente
Beijar é chama
Pensar é ser humano
Fantasiar também
Nascer é dar partida
Viver é ser alguém
Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
E nele sempre cabem de vez


Pro. Flávio Guedes

INDÚSTRIA E SEUS PENSADORES NO BRASIL





Conteúdo importante, que merece destaque e atenção por parte de todos, por ter trazido reflexos diretos para a nossa economia atual. Abaixo segue um breve resumo de alguns fotos importantes que não podem ser esquecidos. Leia com atenção !

A Ditadura iniciou-se em 1964, intensificou com o tempo e foi marcada pela crueldade de suas torturas, adotando a política do Pão e Circo, que preservava a alimentação e a diversão da população, principalmente. 

Os grandes projetos elaborados nesse período contribuíram para o aumento da nossa dívida externa, através do chamado "milagre brasileiro", que durou entre 1968 à 1973. Nesse processo de intensa industrialização aumentou-se o parque industrial brasileiro.

Em 1973 ocorreu a 1º crise do petróleo por problemas diplomáticos entre os EUA e os países exportadores deste produto. Com a elevação do preço do barril de petróleo, os juros cobrados em cima de nossas dívidas aumentaram, fazendo o Brasil pegar dinheiro emprestado com outros países favorecidos com a alta do petróleo, são os chamados petrodólares. Isso aumentou significamente nossa dívida externa, e desestabilizou um país que parecia estar numa corrente financeira, política e econômica ascendente.

Em 1979 aconteceu a 2º crise do petróleo, e de novo se elevou os juros nas grandes potências, mas o Brasil não tinha mais a quem recorrer para pedir dinheiro emprestado para pagar os juros, nos levando a entrar na década de 80 em crise, daí vem o nome "década perdida". As medidas tomadas pelo governo foi emitir moeda, que elevou ao absurdo nossa inflação; trabalhar em cima da balança comercial pelo superávit, levando ao equilíbrio da balança de pagamentos; e até declarar moratória.

Nos anos 90 o fim do socialismo torna o mundo neoliberal, e com isto aumenta a participação do capital e de produtos externos na economia, e, consequentemente, a saída do estado desta, daí a explicação pelo grande número de empresas privatizadas no Brasil hoje em dia.

                  Anos 80
               Anos 90
Guerra Fria (1947-90)
Nova ordem Mundial
EUA x URSS
Bipolaridade
Globalização
Multipolaridade
Economia -
1º Plano - Poder Bélico
2º Plano - Poder Econômico
Economia -
1º Plano - Poder Econômico
2º Plano - Poder Bélico

Poder Econômico - Caracterizado pelo neoliberalismo, vê-se o poder nos blocos econômicos e a intensificação da globalização

Alumas frases interessantes ditas pelos nossos economistas no decorrer de nosso crescimento econômico:

Gouveia de Bulhões (ministro da fazenda de Castelo Branco) : “desenvolver uma industria com reserva de mercado é como treinar um time jogando contra si mesmo”.

 Dilson Funaro ( ministro no governo Sarney, já com abertura no mercado) : ”fica revogada a lei da procura, e confirmada a lei da oferta”.

Frase da ex-ministra do governo Collor, Zélia Cardoso de Mello: ”Fixar meta de inflação é fácil, difícil é cumpri-la.”

Frase do economista Edmar Bacha, um dos pais do Real: ”Em matéria de preços, não sobe o que não existe.”

Finalmente o pensamento que foi externado pelo economista Luciano Coutinho, hoje presidente do BNDES: “Conversa não é negociação, desde que seja conversa fiada.”

E Viva nossos economistasss !!!!

Prof. Flávio Guedes

MUDANÇAS ECONÔMICAS AO LONGO DE SÉCULO XX - XXI




Desde o final da Segunda Guerra, a necessidade de reconstrução econômica levou os países europeus a desenvolver novos eixos de exportações e importações, além de aprimorar os já existentes. A própria guerra havia demonstrado a intensidade da interdependência mundial, e essa mesma consciência foi a responsável pela criação da ONU. O comércio internacional é a principal fonte de divisas para um país, e o objetivo é manter a balança comercial favorável, ou seja, exportar mais do que se importa.

O mesmo se aplica à chamada balança de pagamentos, um indicador mais abrangente que a balança comercial, pois, além das trocas comerciais, envolve a troca internacional de serviços, como empréstimos e pagamento de royalties, que são os direitos sobre o uso de marcas. 

Com a acelerada internacionalização da economia nas últimas décadas, no entanto, as barreiras alfandegárias na maior parte das vezes representam um obstáculo ao desenvolvimento do capitalismo. As grandes empresas, principalmente as transnacionais, necessitam de espaços cada vez maiores, pelos quais possam fazer circular livremente bens, serviços e capitais.
As recentes mudanças do comércio internacional sob os moldes da globalização têm alguns aspectos que merecem destaque:

-  Um deles é o fato de que os países subdesenvolvidos, tradicionalmente exportadores de matérias-primas, têm investido mais nos manufaturados.
-  Outro aspecto é a formação de alianças entre alguns países para facilitar o trânsito de mercadorias.

Um terceiro fato é o aumento do volume de trocas resultante da queda de barreiras políticas. Também merece análise a constatação de que nem todas as regiões do mundo se beneficiam igualmente do novo comércio internacional.

No atual contexto de grandes transformações - aumento do volume de transações comerciais, aceleração tecnológica e importância do investimento em pesquisa, desenvolvimento e educação -, o contraste entre as economias subdesenvolvidas exportadoras preferencialmente de matérias-primas e aquelas que exportam grande quantidade de manufaturados se torna ainda mais visível.

A divisão internacional do trabalho tende a se modificar nos próximos anos, sob a influência de fatores como:

1 - abertura ao mercado internacional, com a eliminação de barreiras protecionistas; distribuição internacional do trabalho especializado;
2 - capacidade de investimento em infraestrutura; e avanço das inovações tecnológicas, com a queda dos custos de comunicações.

NUNCA ESQUECER:

Nada é mais desgastante na política e na economia do que a inflação, mais até do que o desemprego, pois atinge a todos, especialmente os de renda média e baixa. É por essa razão que os governos a elegem como prioridade absoluta na formulação e implementação da política econômica.


Prof. Flávio Guedes

segunda-feira, 30 de julho de 2012

UEPB - Vestibular 2013



Fiquem atentos !!

A Comissão Permanente do Vestibular (Comvest) da Universidade Estadual da Paraíba inscreve, via on-line, a partir desa segunda-feira, 30 de julho, para o Vestibular 2013 da Instituição. As inscrições vão até o dia 15 de agosto. Estão sendo ofertadas 2.856 vagas, distribuídas entre os 41 cursos de graduação da UEPB, sendo 50% das vagas destinadas ao sistema de cotas de inclusão (que envolvem alunos oriundos da rede pública de ensino) e as outras 50% para o sistema de cota universal.

Para se inscrever, o candidato deve acessar o site da Comvest (www.comvest.uepb.edu.br), preencher o formulário eletrônico e imprimir o boleto de pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 90,00 (noventa reais), que poderá ser quitado até o dia 17 de agosto. No ato da inscrição, o candidato optará por apenas um curso de graduação no seu respectivo turno e uma língua estrangeira (inglês ou espanhol). Ao final do preenchimento de todos os campos obrigatórios, o sistema emitirá o número do protocolo de inscrição.

Os candidatos isentos da taxa de inscrição devem acessar a página da Comvest na internet para completar os demais campos do Formulário Eletrônico de Inscrição, que foi parcialmente preenchido, quando da solicitação deste benefício. Para ter acesso ao formulário será exigido do candidato o número do CPF fornecido pelo candidato, quando da solicitação de isenção da taxa de inscrição. As inscrições homologadas serão divulgadas no dia 22 de agosto e a partir do dia 18 de setembro o comprovante de inscrição será disponibilizado para impressão no site da Comissão.

As provas do processo seletivo serão realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro, das 8h as 13h. No primeiro dia serão aplicadas as provas de Produção Textual, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira para as áreas I, II, III e IV. No segundo dias as provas são de Química, Física e Matemática (área I), Química, Física e Biologia (área II), História e Geografia (área III), Matemática, História e Geografia (área III – Administração e Ciências Contábeis) e Química, Física, Biologia e Matemática (área I e IV – Ciências da Natureza).

As solicitações de provas fora dos locais estabelecidos somente serão apreciadas se o candidato estiver interno em instituição hospitalar, nos municípios de Campina Grande, Guarabira, Catolé do Rocha, João Pessoa, Monteiro, Patos e Araruna. As solicitações devem ser entregues na sede da Comvest, em Campina Grande, e serão julgadas à vista de documentos comprobatórios que as instruam, atestando a impossibilidade de locomoção do candidato, por motivo de saúde, para o local indicado no seu comprovante de inscrição, até duas horas antes do início da prova, ressalvada a responsabilidade da Comissão Permanente do Vestibular.

O candidato deverá comparecer ao local das provas com, no mínimo, 30 minutos de antecedência. O acesso ao local das provas só será permitido ao candidato que apresentar um documento de identificação original com foto. Não será admitida a entrada de candidato portando nenhum tipo de aparelho eletrônico. 
O resultado final do Vestibular será divulgado no dia 8 de janeiro de 2013. As matrículas dos aprovados para a primeira entrada serão realizadas no dia 14 de janeiro e a matrícula prévia dos classificados para a segunda entrada será no dia 15 de janeiro. O edital completo com todas as normas do processo seletivo pode ser acessado no endereço eletrônico www.comvest.uepb.edu.br.



Universidade Estadual da Paraíba inscreve para Vestibular 2013 a partir desta segunda-feira

sexta-feira, 20 de julho de 2012

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS



A internet tem sido apontada como o grande vetor tecnológico sem a qual não existia a globalização nas bases atuais.
A estridente e rápida evolução das tecnologias da informação (computadores pessoais e corporativos, telefonia e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio e as transaçõesfinanceiras entre os países.
Antes de 1950, uma ligação telefônica intercontinental era uma tarefa quase impossível. Atualmente, com a invenção dos cabos de fibra óptica e o advento da telefonia celular por rádio ou satélite, falamos com diferentes continentes simultaneamente.
Os custos desses serviços também despencaram: uma ligação telefônica internacional custava, nos anos 1960, em termos monetários corrigidos, o valor de US$ 27,00 o minuto. O valor atual pode chegar, em alguns casos, a menos de US$ 0,50.
A chamada comunidade virtual expande-se geometricamente: segundo dados dos maiores provedores mundiais, mais de 2 bilhões de pessoas com acessos eventuais a rede. Ainda na área de comunicações, presenciamos o fortalecimento das grandes redes de comunicações como a CNN, FOX, ABC, CBS, Globo e MTV com transmissões simultâneas, em sinal aberto ou por tecnologia a cabo via satélite gerando, muitas vezes, uma completa homogeneização das informações em “tempo real”.

Do ponto de vista científico o mundo adentro nos últimos anos no desconhecido conhecimento da estrutura do genona humano.



Prof. Flávio Guedes
(guedestrezeano@hotmail.com)

O BRASIL E AS COMMODITIES



O BRASIL E AS COMMODITIES

O Brasil é um grande produtor e exportador de commodities. As principais commodities produzidas e exportadas por nosso país são: petróleo, café, suco de laranja, minério de ferro, soja e alumínio. Se por um lado o país se beneficia do comércio destas mercadorias, por outro o torna dependente dos preços estabelecidos internacionalmente. Quando há alta demanda internacional, os preços sobem e as empresas produtoras lucram muito.
Porém, num quadro de recessão mundial, as commodities se desvalorizam, prejudicando os lucros das empresas e o valor de suas ações negociadas em bolsa de valores.

Mas Afinal, o que é isso?

Commodities pode ser definido como mercadorias, principalmente minérios e gêneros agrícolas, que são produzidos em larga escala e comercializados em nível mundial.
As commodities são negociadas em bolsas mercadorias, portanto seus preços são definidos em nível global, pelo mercado internacional. As commodities são produzidas por diferentes produtores e possuem características uniformes.
Geralmente, são produtos que podem ser estocados por um determinado período de tempo sem que haja perda de qualidade.
As commodities também se caracterizam por não ter passado por processo industrial, ou seja, são geralmente matérias-primas.

Basicamente, existem quatro tipos de commodities:

• Commodities agrícolas: soja, suco de laranja congelado, trigo, algodão, borracha, café etc.
• Commodities minerais: minério de ferro, alumínio, petróleo, ouro, níquel, prata etc.
• Commodities financeiras: moedas negociadas em vários mercados, títulos públicos de governos federais etc.
• Commodities ambientais: créditos de carbono.

Se liguem , assunto bem atual !!! Vejam o vídeo abaixo:



Prof. Flávio Guedes
(guedestrezano@hotmail.com)

domingo, 15 de julho de 2012

E a Rio + 20 ?



Após 20 anos, quando aconteceu a Rio-92, que pretendeu lançar as bases e apontar caminhos para uma mudança efetiva nas relações do ser humano com a natureza, mais uma vez encontraram-se no Rio de Janeiro representantes de 193 nações para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

A pergunta que fica é:

E o balanço destas duas semanas de debates, apresentações, tentativas de consenso em torno da questão sustentabilidade?

A resposta é que novamente, se repetiu a inércia das negociações, e o que prevaleceu foi a inconsistência das propostas apresentadas no encontro.

Vale a pena resaltar as principais barreiras que separaram a Rio+20 de seu propósito fundamental:

• A ausência de definições claras sobre responsabilidades específicas, repasses financeiros e discriminação de prazos para a adoção de medidas promotoras de desenvolvimento sustentável pelas autoridades competentes em cada país;
•  Os negociadores dos países desenvolvidos e em desenvolvimento entraram várias vezes em rota de colisão, especialmente quando a discussão envolvia a liberação de recursos: o fundo de 30 bilhões de dólares para a preservação ambiental em países em desenvolvimento não foi aprovado. Continua o impasse: quem paga a conta para a implementação de estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável nesses países?
• O PNUMA (Programa das Nações Unidas para meio ambiente) não virou agência como se esperava  e, em consequência, o programa continua com poderes restritos e  sem estrutura para levar adiante a efetivação de medidas práticas para preservação ambiental.
Certamente estes temas farão parte, novamente, da agenda da próxima conferência.

O que podemos ressaltar de positivo:

1 -  os 10 dias de discussão em torno da questão ambiental ratificaram a força da mobilização da sociedade civil quanto ao assunto,
2 - o conceito de desenvolvimento sustentável foi ampliado, deixando de abarcar apenas questões relacionadas ao meio ambiente.
3 – a sociedade passou a cobrar, de forma mais incisiva, avanços sociais, ressaltando a urgência do esforço conjunto para  a melhoria da qualidade de vida e a erradicação da pobreza, colocando o ser humano no centro das preocupações.

Talvez, seja este o maior legado deixado pela conferência do Rio, em 2012.
Apesar das críticas aos resultados efetivos da Rio+20, a relevância do encontro, provavelmente, fará do tema assunto recorrente nos vestibulares deste ano.

Prof. Flávio Guedes

Temáticas: Meio Ambiente



As temáticas relacionadas ao meio ambiente já são amplamente exploradas pelas principais provas do país, incluindo o Enem. Este ano, especialmente, essa tendência pode se manifestar com maior intensidade.
Assim, se você pretende se preparar de forma eficiente para responder questões as questões relacionadas ao tema, fique atento aos conteúdos:

1- Ecossistemas
É provável a ocorrência de questões que exijam conhecimento sobre a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas: ciclagem da matéria, fluxo de energia, estruturação das cadeias e teias alimentares. Dê uma atenção especial aos ciclos biogeoquímicos (ciclo do carbono e o do nitrogênio, especialmente) e às interações ecológicas entre os seres vivos (competição, parasitismo, mutualismo, etc.).

2. Energia
Este é um tema muito forte nos vestibulares, assim como foi na Rio+20.  É fundamental que você domine conceitos como “energia limpa” e “economia verde”, por exemplo.
Conhecimento acerca dos combustíveis fósseis e de biocombustíveis (etanol, biodiesel) são essenciais. Reveja com atenção os tópicos relacionados à poluição ambiental e desequilíbrios causados pela ação antrópica (humana) sobre os ecossistemas.
Além disso, é importante você demonstrar compreensão dos processos bioquímicos fundamentais à manutenção da vida no planeta: (fotossíntese, fermentação e respiração celular).

3. Biomas
Este assunto é gerador de muitas questões interdisciplinares com a Geografia. Procure, além de conhecer as características fitogeográficas e a biodiversidade de cada um dos principais biomas brasileiros (ênfase em mata atlântica, caatinga e cerrado), compreender os fatores de risco que ameaçam a manutenção destes ecossistemas (extrativismo predatório, queimadas, desmatamento, etc.). É importante que você apresente, também, conhecimento em relação às medidas de preservação dos ecossistemas, incluindo em suas respostas o viés da questão social como fator inerente à ação de preservação ambiental.

4. Inclusão social/ combate à pobreza/ responsabilidade sócio-ambiental
Esta é uma abordagem bastante possível, pois abrange a competência do “ser cidadão”, trabalhada especialmente pelo ENEM.
Você sabe que a Rio+20 não  tratou apenas de questões técnicas diretamente relacionadas ao meio ambiente: o conceito de sustentabilidade foi definitivamente vinculado ao econômico e ao social.
Assim, o combate à fome, a desigualdade da distribuição de recursos e de oportunidades podem gerar questões importantes nas provas. Prepare-se para responder questões testando o seu nível de educação ambiental na vida cotidiana: reciclagem, reaproveitamento de materiais, economia de energia, consumismo- causas e consequências, enfim, qual opção é social e ecologicamente mais responsável dentro de situações de natureza prática.

Fiquem Ligados !!!!

Prof. Flávio Guedes

quarta-feira, 6 de junho de 2012


AS PRINCIPAIS CRISES DO CAPITALISMO NO
SÉCULO XX E XXI – até 2009
PARTE 1


O crash de 1929

Wall Street vivia uma euforia especulativa, com a ilusão de crescimento da economia, sem sustentação em bases reais. Após dias de fortes perdas, em 29 de outubro, a chamada ―terça-feira negra‖, a bolsa de Nova York fechou em queda de 12%. Além das tragédias pessoais, vieram uma crise bancária e uma onda de falências, acompanhadas de queda da produção e desemprego em massa. Arrastado pelos EUA, o mundo entrou na Grande Depressão. No Brasil, os cafeicultores perderam suas fontes de financiamento, levando a uma crise econômica com queda nas exportações. A situação mundial só começaria a se recuperar após Franklin Roosevelt assumir a presidência dos EUA em 1933, instituindo a política do New Deal.

A Segunda Guerra Mundial
Economias abaladas pela guerra, sobretudo na Europa, a experiência da Grande Depressão e a consciência dos efeitos devastadores de uma crise levaram ao Acordo de Bretton Woods, que daria origem ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial. O objetivo do encontro entre 44 nações era estabelecer regras de convivência na economia na mundial. Foi criado um padrão cambial atrelado ao dólar, que, por sua vez, teria lastro em ouro. Ao FMI, caberia sua manutenção.

O choque do petróleo de 73
Até então abundante e barato, o petróleo começou a ser alvo de especulação. Em outubro de 1973, com a Guerra do Yom Kippur, entre Israel e países árabes, o cartel da Opep cortou parte de sua 9
produção e interrompeu o fornecimento aos EUA. Com oferta menor, os preços do barril pularam de US$3 para cerca de US$12 em menos de três meses

A moratória dos anos 80 na América Latina
Em agosto de 1982, o México suspendeu o pagamento de sua dívida externa, para a surpresa da comunidade financeira internacional. Os juros superavam US$20 bilhões, para um principal de US$86 bilhões. Essa moratória foi a primeira de uma série de países da América Latina ao longo de década de 80, entre os quais o Brasil..

Aguardem, a parte 2 virá !!!!

Prof. Flávio Guedes
(guedestrezeano@hotmail.com)

CONCEITOS DE CIÊNCIA POLÍTICA




Gente;

Devido ter notado em nossas aulas, algumas confusões sobre conceitos políticos entre todos, promovi um breve resumo sobre esse tema. Leiam e jamais esqueçam !!!


FORMA DE ESTADO

Depende da classificação doutrinária. A clássica é: Estado Unitário e Estado Federado.

-  Federação ou Estado federal a um Estado composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas de governo próprio, geralmente conhecidas como "estados".

-  Estado unitário é um Estado ou país que é governado constitucionalmente como uma unidade única. O poder político do governo em tais Estados pode ser transferido para níveis inferiores, como os das assembléias eleitas local ou regionalmente, mas o governo central detém o direito principal de retomar tal delegação de poder.

FORMA DE GOVERNO

Forma de governo é o nome dado a instituições políticas que são utilizadas para determinar a maneira de administrar uma nação. Cada instituição política busca o poder político bem como o seu exercício. As formas de governar uma nação por instituições políticas podem ser:

-  Anarquismo: De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.

-  República: Forma política que designa um representante para que se eleito pelo povo assuma o mais alto cargo do poder executivo.

-  Monarquia: Forma política que tem o rei como chefe máximo de estado. Normalmente o chefe de estado recebe o cargo como herança, ou seja, o trono é passado de pai para filho ou em casos de não haver um herdeiro legítimo é passado para o parente mais próximo.


SISTEMA DE GOVERNO

O sistema de governo é a maneira pela qual o poder político é dividido e exercido no âmbito de um Estado.

-  Presidencialismo: É um sistema de governo no qual há uma nítida separação dos poderes entre o executivo e o legislativo, de maneira que o poder executivo é exercido independentemente do parlamento, não é diretamente responsável perante este e não pode ser demitido em circunstâncias normais.

-  Parlamentarismo: É um sistema de governo no qual o poder executivo de um Estado depende do apoio direto ou indireto do parlamento, usualmente manifestado por meio de um voto de confiança. Assim, não há uma clara separação dos poderes entre os poderes executivo e legislativo.

-  Semi-presidencialismo: é um sistema de governo no qual o chefe de governo (geralmente com o título de primeiro-ministro) e o chefe de Estado (geralmente com o título de presidente) compartilham em alguma medida o poder executivo, participando, ambos, do quotidiano da administração pública de um Estado. Difere do parlamentarismo por apresentar um chefe de Estado, geralmente eleito pelo voto direto, com prerrogativas que o tornam mais do que uma simples figura protocolar; difere, também, do presidencialismo por ter um chefe de governo com alguma medida de responsabilidade perante o legislativo.


REGIME POLÍTICO

Regime político é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das quais um estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade. Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado ilegítimo.

-  Democracia: Os regimes políticos democráticos se caracterizam por eleições livres, liberdade de imprensa, respeito aos direitos civis constitucionais, garantias para a oposição e liberdade de organização e expressão do pensamento político.

-  Autoritarismo: Os regimes políticos autoritários, localizados na América Latina nos anos 1960/1970, operam através da suspensão das garantias individuais e das garantias políticas. No regime político autoritário as normas constitucionais são manipuladas ou reeditadas conforme os interesses do grupo ou partido que detêm o poder.

-  Totalitarismo: Os regimes políticos totalitaristas diferem fundamentalmente dos dois regimes citados. No totalitarismo, o regime político está concentrado em uma pessoa que representa a figura de um comandante supremo. Nos regimes políticos totalitários não há nenhuma instituição política que possa representar qualquer vestígio de democracia. Tais regimes ocorreram entre os anos 1920/1945 na forma de fascismo na tália e Espanha, nazismo na Alemanha e stalinismo na União Soviética.


Prof. Flávio Guedes
(guedestrezeano@hotmail.com)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Sistemas de Cotas: SIM, eu apoio !



Pra começo de conversa, e o que tem que ficar absolutamente claro é que no sistema de cotas não se discute “raças” , mas , sim, se discute a reparação de um passado histórico(esse sim bem negro) onde a grande maioria da população pobre (que tem cor: negra) foi desprovida de oportunidades !!!!

Consistindo na reserva de vagas para negros e índios em instituições de ensino superior em todo o país,  o Superior Tribunal Federal (STF) validou por unanimidade as cotas raciais de modo a garantir-lhes o acesso à faculdade.
JUSTÍSSIMO! Desde que puseram os pés em territórios que viriam a pertencer ao que hoje chamamos de Brasil, os brancos exploraram  dois povos: NEGROS e ÍNDIOS, que eram vistos como inferiores. Sabemos que muita coisa mudou, no entanto, as feridas permanecem . Ainda há diferenças sociais marcantes.

O ingresso ao  ensino superior proporcionoa significativa diferença na vida de uma pessoa (emprego, posição social, oportunidades, etc). Ficando assim, uma evidênica clara de que as reais mudanças de um povo ou grupo social passam pela EDUCAÇÃO.

Deixando nossos “racismos e preconceitos” de lado, não devemos/podemos negar que as cotas podem ser o início da construção de um novo lugar: um Brasil mais DIFERENTE e menos  DESIGUAL. Pode ser o sistemas de cotas, o primeiro a criar condições iguais para todos, com as mesmas oportunidades.

ACABOU AÍ?

NÃO

Entrar na faculdade é um passo.

São necessárias condições de permanência, como por exemplo:

não desistir da faculdade devido a ter que parar para trabalhar !!!

O exemplo acima, todos sabemos, não se adequa aos brancos (burgueses), fato !!

A base escolar continua péssima no Brasil. Essa, também, é um dos fatores que impedem que negros e índios tenham acesso ao ensino superior.

Muitas pessoas ( que são contrários ao sistema, e eu respeito) sempre jogam esse discurso da escola de base como sendo o elemento fundamental desse desnível. E isso não é verdade, jamais foi !!

“ Eu também fui de escola pública (tive o privilégio de entrar numa faculdade), mas só me lembro de ter tido, mesmo na escola pública, um colega de classe literalmente NEGRO !!! “

No Brasil, negros e índios não servem para a escola.... Esse era o nosso passado, e ainda é esse o nosso presente. E é nesse contexto, que NÓS herdamos a idéia de que negros e índios são INCAPAZES INTELECTUALMENTE, por entrarem nas faculdades por sistemas de cotas.

Devido a essa nossa herança burguesa, incentivamos o preconceito dentro das próprias universidades, onde existem os grupos dos que passaram no vestibular e aqueles que foram contemplados por uma vaga devido à raça.

Em detrimento disso, mais do que nunca, dependemos de uma educação formal. Educação que indiscutivelmente, começa na  influência do meio familiar.

Enfim, esqueçamos agora do passado. Falamos do presente, do aqui e agora. Não havendo mudança na educação como um todo, teremos a obrigação social de “dar” oportunidades as  pessoas das classes menos favorecidas. Sendo que essas preferem:

CONDIÇÕES IGUAIS DE LUTA !



Prof. Flávio Guedes