A educação é o único caminho para emancipar o homem. Desenvolvimento sem educação é criação de riquezas apenas para alguns privilegiados. Blog Sempre Atualizado !
Eu sou !!!
- Flávio Guedes
- Professor Fund/Méd na Escola Álvaro Gaudêncio de Queiroz, Campina Grande - PB; e Fundamental em Santa Cruz do Capibaribe-PE.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Apostila GEO-PB
Conforme prometido, mando pra vcs o link de um bom resumo de geografia da PB.
Desejo sorte à todos vcs, acreditem sempre !!!!!! Um grande abraço à todos, felicidades e sucesso...
Sempre que precisarem, estaremos por aqui, é só entrar em contato.
VLW GENTE !
Link
http://www.4shared.com/office/qfAr1VBq/Geografia-da-Paraiba.html?
sábado, 29 de setembro de 2012
A Doutrina Bush
A
Doutrina Bush
O ataque terrorista de 11 de
setembro de 2001 fez mais do que aumentar os investimentos norte-americanos em
recursos defensivos. Em 2002, com o pretexto de acabar com os ataques
terroristas, o governo divulgou um documento intitulado “A estratégia de
segurança nacional dos Estados Unidos”, que contém determinações para as áreas
político-militar e econômica e foram apelidadas de Doutrina Bush, por causa do
nome do presidente George W. Bush.
Com a Doutrina Bush, os Estados
Unidos alteraram os padrões de política externa típicos da Guerra Fria e do
final do século XX, baseados na contenção ou na tentativa de dissuadir os
adversários. Segundo o documento, “não hesitaremos [os Estados Unidos] em agir
sozinhos, se preciso for, para fazer uso do direito de autodefesa, de maneira
preventiva e antecipada”. Dessa forma, os Estados Unidos justificam suas ações
contra países considerados hostis, como ficou comprovado na invasão e na
ocupação do Iraque, em 2003.
A Doutrina Bush determina ainda
o fortalecimento das alianças com outros Estados para derrotar o terrorismo no
mundo e o fim da maioria dos tratados de não-proliferação de armas nucleares.
Além disso, estabelece que os Estados Unidos não permitirão a ascensão de
qualquer potência estrangeira que rivalize com a enorme dianteira militar dos
norte-americanos, alcançada desde o fim da Guerra Fria e a derrocada da URSS.
Estabelece também o compromisso do governo norte-americano em auxiliar países
cujos governantes “incentivem a liberdade econômica”, numa indicação clara de
que os países devem abrir ou intensificar a abertura de seus mercados, adotando
de forma intensa o processo de globalização.
Além da consolidação dos Estados
Unidos como superpotência global, a Doutrina Bush procura defender seus
interesses econômicos. Muitos dessas interesses estão associados à garantia do
fornecimento de petróleo, matéria-prima e fonte energética fundamental para a
economia mundial em geral e, em particular, para a economia norte-americana.
Os Estados Unidos também
procuram intensificar a sua influência no Oriente Médio e na Ásia Central,
regiões ricas em petróleo e gás natural e que concentram muitas reservas
inexploradas desses recursos. O Oriente Médio também se sobressai na
geopolítica internacional pela sua posição estratégica, ligando a Ásia à África
e à Europa, além de ser palco de vários conflitos do mundo atual, como o que
envolve israelenses e palestinos.
Por trás da guerra no
Afeganistão, por exemplo, estava o interesse dos Estados Unidos em ampliar sua
presença na Ásia Central e no Oriente Médio, onde se localizam também alguns
países que pertenciam à ex-URSS, como o Kasaquistão e o Turcomenistão, que
abrigam grandes reservas de petróleo e de gás natural. Além disso, para que
esses recursos possam ser escoados para o mundo ocidental – especialmente os
Estados Unidos, Canadá e União Européia -, são necessários gasodutos e
oleodutos que devem passar pelo Afeganistão e pelo Paquistão. Daí o interesse
dos Estados Unidos e de seus aliados europeus em manter governos pró-ocidentais
nessas regiões asiáticas.
Prof. Flávio Guedes
Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos
Agronegócio
Brasileiro
Moderno,
eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade próspera,
segura e rentável. Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar
abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem
388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta
produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. Esses fatores
fazem do país um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os
negócios relacionados à suas cadeias produtivas. O agronegócio é hoje a
principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três
reais gerados no país.
O agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), 42% das
exportações totais e 37% dos empregos brasileiros. Estima-se que o PIB do setor
chegue a US$ 180,2 bilhões em 2004, contra US$ 165,5 bilhões alcançados no ano
passado. Entre 1998 e 2003, a taxa de crescimento do PIB agropecuário foi de
4,67% ao ano. No ano passado, as vendas externas de produtos agropecuários
renderam ao Brasil US$ 36 bilhões, com superávit de US$ 25,8 bilhões.
Nos últimos anos, poucos países tiveram um crescimento tão expressivo no
comércio internacional do agronegócio quanto o Brasil. Os números comprovam: em
1993, as exportações do setor eram de US$ 15,94 bilhões, com um superávit de
US$ 11,7 bilhões. Em dez anos, o país dobrou o faturamento com as vendas
externas de produtos agropecuários e teve um crescimento superior a 100% no
saldo comercial. Esses resultados levaram a Conferência das Nações Unidas para
o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) a prever que o país será o maior produtor
mundial de alimentos na próxima década.
O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos
agropecuários. É o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, álcool e
sucos de frutas. Além disso, lidera o ranking das vendas externas de soja,
carne bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro. As projeções
indicam que o país também será, em pouco tempo, o principal pólo mundial de
produção de algodão e biocombustíveis, feitos a partir de cana-de-açúcar e
óleos vegetais. Milho, arroz, frutas frescas, cacau, castanhas, nozes, além de
suínos e pescados, são destaques no agronegócio brasileiro, que emprega
atualmente 17,7 milhões de trabalhadores somente no campo.
MODERNIZAÇÃO
O bom desempenho das exportações do setor e a oferta crescente de empregos na
cadeia produtiva não podem ser atribuídos apenas à vocação agropecuária
brasileira. O desenvolvimento científico-tecnológico e a modernização da
atividade rural, obtidos por intermédio de pesquisas e da expansão da indústria
de máquinas e implementos, contribuíram igualmente para transformar o país numa
das mais respeitáveis plataformas mundiais do agronegócio. A adoção de
programas de sanidade animal e vegetal, garantindo a produção de alimentos
saudáveis, também ajudou o país a alcançar essa condição.
É evidente, entretanto, que o clima privilegiado, o solo fértil, a
disponibilidade de água e a inigualável biodiversidade, além da mão-de-obra
qualificada, dão ao Brasil uma condição singular para o desenvolvimento da
agropecuária e de todas as demais atividades relacionadas ao agronegócio. O
país é um dos poucos do mundo onde é possível plantar e criar animais em áreas
temperadas e tropicais. Favorecida pela natureza, a agricultura brasileira pode
obter até duas safras anuais de grãos, enquanto a pecuária se estende dos
campos do Sul ao Pantanal de Mato Grosso - a maior planície inundável do
planeta.
Para fortalecer essas vantagens competitivas, tornando o agronegócio um
investimento ainda mais atrativo, o governo tem modernizado a Política
Agrícola. A espinha dorsal desse processo é o seguro rural. Indispensável à
garantia de renda do produtor, ele também é essencial à geração de empregos no
campo, ao avanço tecnológico e à efetiva incorporação do setor ao mercado de
capitais.
Fiquem
Atentos !!!
Prof.
Flávio Guedes
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Milagre Econômico, O (Parte 1)
A participação do Estado na economia
À medida que a industrialização avançava, a partir de 1930, crescia a polêmica sobre a participação do investimento estrangeiro na economia. Se por um lado era evidente a necessidade desses capitais para impulsionar o crescimento interno, por outro fortalecia-se um discurso nacionalista, que encarava as empresas estrangeiras como exploradoras e não como parceiras do Brasil. Com a subida de Getúlio Vargas ao poder em 1930, essa dualidade foi reforçada. Temas como a exploração do ferro e do petróleo por indústrias nacionais passaram a ser bandeiras de luta de grupos que viam como inaceitável a participação estrangeira na gerência das indústrias de base.
1. O Estado gerenciando a economia
A partir de 1930, no início do período Vargas, começou o debate sobre a intervenção do Estado na economia. Também ganhou força a ideia de que sem um planejamento global o Brasil não teria uma economia forte e estável. Para Vargas e seu grupo mais próximo, o Estado deveria ser o responsável por essa interferência. A teoria desenvolvimentista, proposta pelo governo, defendia a prioridade dos financiamentos e subsídios para a indústria, a garantia de infra-estrutura básica (energia, transportes) e uma política de proteção aos produtos nacionais frente à concorrência das importações.Embora tendo de dividir espaço, com essa nova tendência as lideranças agroexportadoras não perderam totalmente seu lugar como elite econômica.
O chamado "Estado de Compromisso" tratava de manter as regras do jogo atendendo também aos interesses das lideranças agroexportadoras.
2. JK e a promessa dos "50 anos em 5"
Um dos períodos mais festejados de nossa história econômica foi o de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961). Sustentado por um competente esquema de comunicação, JK entusiasmou o país com a promessa de modernização, traduzida em seu lema "50 anos em 5".
O Plano de Metas de JK
O projeto econômico de Juscelino foi apresentado em seu Plano de Metas, que focalizava:
Energia: ampliação do fornecimento.
Transporte: ampliação e melhoria das estradas de rodagem e estímulo às montadoras de automóveis.
Alimentação: maiores investimentos no setor de alimentos para aumentar a oferta.
Indústrias de base: maiores investimentos no setor.
Educação: melhoria e ampliação do ensino público.
A construção de Brasília: incentivo ao desenvolvimento do Brasil Central.
Sem conseguir cumprir satisfatoriamente a maior parte de suas propostas, o Governo JK permitiu anos de intenso crescimento econômico e favoreceu a consolidação da face industrial do Brasil. Hidrelétricas gigantescas, indústria automobilística e estradas que cortavam o país anunciavam um modelo de progresso que depositava na tecnologia as esperanças da resolução dos males do país.
3. Invasão do capital estrangeiro
O Governo JK investiu com convicção na atração de capitais externos para equipar as indústrias locais. Com medidas que privilegiavam esses empréstimos, como a adoção de uma taxa cambial favorável e de facilidades na remessa de lucros para o exterior, o Brasil assistiu a uma invasão veloz do capital estrangeiro em áreas estratégicas.
Efeitos da euforia desenvolvimentista
O alto preço dessa euforia começou a ser percebido durante o próprio Governo Kubitschek. A dívida externa dobrou de valor, tornando-se um tema cada vez mais polêmico nas discussões nacionais. A inflação atingiu níveis altíssimos e o déficit da balança comercial alcançou uma proporção que se tornou preocupante para os credores internacionais. Eles já não acreditavam que o país teria condições de pagar suas dívidas.
Nesse contexto, entrou em cena o Fundo Monetário Internacional (FMI), que passou a representar o vilão estrangeiro, com suas ingerências na política econômica brasileira e exigências para o saneamento das finanças.
Apesar do crescimento econômico, os empréstimos externos e os acordos com o FMI ajudaram a aumentar a inflação e o arrocho salarial.
Prof: Flávio Guedes
(guedestrezeano@hotmail.com)
Evite erros comuns em Geografia no vestibular
A Geografia atual trata de uma infinidade de assuntos, do tipo de relevo da sua região aos planetas do Sistema Solar, passando por aspectos políticos e econômicos nacionais e internacionais. Os temas que possivelmente estarão presentes podem estar distribuídos e embutidos em outras ciências, como conhecimentos gerais. Vale ressaltar que a Geografia fala da realidade e como podemos encarar os fatos ocorridos em determinado momento.
Devemos prestar atenção aos mínimos detalhes, sob pena de cometermos deslizes durante as provas que podem comprometer sua aprovação. As 'pegadinhas', quando ocorrem, não são uma forma direta para prejudicar o estudante, mas para valorizar o aluno que relaciona, compreende os fatos e, principalmente, se mantém concentrado.
Confira alguns erros frequentes que não se pode cometer:
- Tempo x clima: é comum também trocar as definições de tempo e clima. "Tempo é o estado momentâneo do ar, num determinado lugar da Terra. Caracteriza o tempo atmosférico desse lugar".
Enquanto clima pode ser:
1. Conjunto de estados do tempo meteorológico que caracteriza uma determinada região durante um grande período de tempo, incluindo o comportamento habitual e as flutuações, resultante das complexas relações entre a atmosfera, geosfera, hidrosfera, criosfera e biosfera.
2. Conjunto de fenômenos meteorológicos (chuvas, temperatura, pressão atmosférica, umidade e ventos) que caracterizam o estado médio da atmosfera num determinado ponto da superfície terrestre.
3. Sucessão habitual dos tipos de tempo, cujos elementos são a temperatura, a pressão e a umidade atmosférica (diferenciando os climas planetariamente). Ressaltando ainda que os fatores do clima altitude, latitude, proximidade do mar, correntes marítimas (diferenças regionais dos climas).
- Fenômenos naturais: quando se trata de fenômenos da natureza, há quem confunda os problemas com a interferência humana no planeta (ação antrópica), como os envolvendo mudanças climáticas e o tão falado aquecimento global, e os fenômenos que independem da ação humana, como terremotos e vulcões.
- Fusos horários: não precisa viajar para ser afetado pelos fusos horários. As mudanças nos relógio de acordo com a posição no planeta fazem parte das questões mais problemáticas para muitos vestibulandos.A dificuldade aumenta principalmente quando a questão traz informações em mapas. "Fique atento a todas as informações, como cores, legenda e escala do mapa".
Fica a dica !!!
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
O que pensar sobre isso?
Ronaldinho Gaúcho, Vanderlei Luxemburgo e Marcos Vilaça (presidente da ABL) |
Vamos começar a entender tudo
isso enfocando três fatores:
Primeiro: pelo própria
desvirtuação do conceito de celebridade.
Antigamente, a celebridade era um
status conferido para alguém que fazia algo, alguém que atingia um elevado grau
de eficiência em sua área de trabalho. Hoje a celebridade é um status
destituído de significado de premiação de conquistas, um status que é
simplesmente dado para alguém que simplesmente é alguma coisa, mesmo que esse
"alguma coisa" no frigir dos ovos não seja nada de importante.
( No caso particular de
Ronaldinho, hoje ele é mais algo que simplesmente é do que alguém que faz
efetivamente algo )
Segundo: a importância que é
o futebol possui dentro da sociedade brasileira.
Mesmo quem detesta o esporte tem
que admitir que o futebol permeia implacavelmente todas as camadas sociais de
modo a se tornar um elemento agregador que provê uma identidade cultural para a
maior parte dos brasileiros.
Nesse contexto, o futebol
torna-se um salvo conduto para que pessoas habilidosas na prática desse esporte
consigam ascender socialmente e adquirir um status de importância que não
estaria disponível para estes indivíduos em outras circuntâncias.
( Não que isso seja exclusivo do
Brasil. Em outros países, atletas bem sucedidos são igualmente colocados em
posições sociais elevadas pela admiração de seus conterrâneos )
Terceiro: ausência...
Talvez a ABL sinta-se deslocada
deste Brasil atual tão avesso ao hábito de ler livros e se veja
desesperadamente com a necessidade de ser "pop", de ser notícia, de
estar "antenada" com o mundo de hoje. É a única forma que entendo uma
sandice dessas !!!!
De qualquer forma, imagino que
Machado de Assis, lá no céu dos escritores, diria algo como "Ao vencedor,
as batatas" e se divertiria com seu amigo Lima Barreto ao ver como toda
essa situação lembra o conto "O homem que sabia javanês"....
p.s: não podemos esqueçer que
Luxemburgo e Sarney também recebrem essa mesma “honraria”.
Assistam o vídeo, bem legal !!
Sem mais....
Prof. Flávio Guedes
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
UEPB divulga concorrência do Vestibular 2013
Atenção !!!!
A Comissão Permanente do Vestibular (COMVEST) da Universidade Estadual da Paraíba divulgou, nesta quarta-feira (29), os números oficiais da concorrência, por curso e cotas de inclusão e universal, do Vestibular 2013 da Instituição.
O maior índice de concorrência, pela Cota Universal, ficou com o curso de Direito (Diurno - Campina Grande), com 41,80 candidatos por vaga, seguido por Odontologia (Campina Grande), com 41 candidatos disputando uma vaga. A terceira maior concorrência na cota universal foi do curso de Engenharia Civil (Araruna), com 34,96 alunos por vaga.
Pela Cota de Inclusão, o curso de Fisioterapia (Campina Grande), liderou a lista com 45,15 inscritos para cada vaga ofertada, seguido por Psicologia (Campina Grande), com índice de 44,25 de concorrência. Educação Física (Campina Grande) teve a terceira maior concorrência no sistema de cotas de inclusão, com 42,20 candidatos por vaga.
Ao todo, foram contabilizadas 31.939 inscrições no certame, um total de 728 vestibulandos a mais que no ano passado, sendo 18.967 de candidatos isentos da taxa de inscrição e 12.972 candidatos pagantes. O Vestibular 2013 da UEPB acontece nos dias 2 e 3 de dezembro e o resultado final será divulgado em 8 de janeiro de 2013.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (83) 3315-3368 ou 3315-3405. A lista completa da concorrência está disponível no endereço eletrônico www.comvest.uepb.edu.br.
Vamos lá pessoal, boa sorte à todos vcs !!
A Comissão Permanente do Vestibular (COMVEST) da Universidade Estadual da Paraíba divulgou, nesta quarta-feira (29), os números oficiais da concorrência, por curso e cotas de inclusão e universal, do Vestibular 2013 da Instituição.
O maior índice de concorrência, pela Cota Universal, ficou com o curso de Direito (Diurno - Campina Grande), com 41,80 candidatos por vaga, seguido por Odontologia (Campina Grande), com 41 candidatos disputando uma vaga. A terceira maior concorrência na cota universal foi do curso de Engenharia Civil (Araruna), com 34,96 alunos por vaga.
Pela Cota de Inclusão, o curso de Fisioterapia (Campina Grande), liderou a lista com 45,15 inscritos para cada vaga ofertada, seguido por Psicologia (Campina Grande), com índice de 44,25 de concorrência. Educação Física (Campina Grande) teve a terceira maior concorrência no sistema de cotas de inclusão, com 42,20 candidatos por vaga.
Ao todo, foram contabilizadas 31.939 inscrições no certame, um total de 728 vestibulandos a mais que no ano passado, sendo 18.967 de candidatos isentos da taxa de inscrição e 12.972 candidatos pagantes. O Vestibular 2013 da UEPB acontece nos dias 2 e 3 de dezembro e o resultado final será divulgado em 8 de janeiro de 2013.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (83) 3315-3368 ou 3315-3405. A lista completa da concorrência está disponível no endereço eletrônico www.comvest.uepb.edu.br.
Vamos lá pessoal, boa sorte à todos vcs !!
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
DA SÉRIE OUVIR E REFLETIR: TODOS OS VERBOS DO MUNDO
TODOS OS VERBOS DO MUNDO
Zélia Duncam
Errar é útil
Sofrer é chato
Chorar é triste
Sorrir é rápido
Não ver é fácil
Trair é tátil
Olhar é móvel
Falar é mágico
Calar é tático
Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
E nele sempre cabem de vez
Abraçar é quente
Beijar é chama
Pensar é ser humano
Fantasiar também
Nascer é dar partida
Viver é ser alguém
Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
E nele sempre cabem de vez
Pro. Flávio Guedes
INDÚSTRIA E SEUS PENSADORES NO BRASIL
Conteúdo importante, que merece
destaque e atenção por parte de todos, por ter trazido reflexos diretos para a
nossa economia atual. Abaixo segue um breve resumo de alguns fotos importantes que não podem ser esquecidos. Leia com atenção !
A Ditadura iniciou-se em 1964,
intensificou com o tempo e foi marcada pela crueldade de suas torturas,
adotando a política do Pão e Circo, que preservava a alimentação e a diversão
da população, principalmente.
Os grandes projetos elaborados nesse período contribuíram
para o aumento da nossa dívida externa, através do chamado "milagre
brasileiro", que durou entre 1968 à 1973. Nesse processo de intensa
industrialização aumentou-se o parque industrial brasileiro.
Em 1973 ocorreu a 1º crise do
petróleo por problemas diplomáticos entre os EUA e os países exportadores deste
produto. Com a elevação do preço do barril de petróleo, os juros cobrados em
cima de nossas dívidas aumentaram, fazendo o Brasil pegar dinheiro emprestado
com outros países favorecidos com a alta do petróleo, são os chamados
petrodólares. Isso aumentou significamente nossa dívida externa, e
desestabilizou um país que parecia estar numa corrente financeira, política e
econômica ascendente.
Em 1979 aconteceu a 2º crise do
petróleo, e de novo se elevou os juros nas grandes potências, mas o Brasil não
tinha mais a quem recorrer para pedir dinheiro emprestado para pagar os juros,
nos levando a entrar na década de 80 em crise, daí vem o nome "década
perdida". As medidas tomadas pelo governo foi emitir moeda, que elevou ao
absurdo nossa inflação; trabalhar em cima da balança comercial pelo superávit,
levando ao equilíbrio da balança de pagamentos; e até declarar moratória.
Nos anos 90 o fim do socialismo
torna o mundo neoliberal, e com isto aumenta a participação do capital e de
produtos externos na economia, e, consequentemente, a saída do estado desta,
daí a explicação pelo grande número de empresas privatizadas no Brasil hoje em
dia.
Anos 80
|
Anos 90
|
Guerra Fria
(1947-90)
|
Nova ordem Mundial
|
EUA x URSS
Bipolaridade
|
Globalização
Multipolaridade
|
Economia -
1º Plano - Poder
Bélico
2º Plano - Poder
Econômico
|
Economia -
1º Plano - Poder
Econômico
2º Plano - Poder
Bélico
|
|
Poder Econômico -
Caracterizado pelo neoliberalismo, vê-se o poder nos blocos econômicos e a
intensificação da globalização
|
Gouveia de Bulhões (ministro da
fazenda de Castelo Branco) : “desenvolver uma industria com reserva de mercado
é como treinar um time jogando contra si mesmo”.
Dilson Funaro ( ministro no governo Sarney, já
com abertura no mercado) : ”fica revogada a lei da procura, e confirmada a lei
da oferta”.
Frase da ex-ministra do governo
Collor, Zélia Cardoso de Mello: ”Fixar meta de inflação é fácil, difícil é
cumpri-la.”
Frase do economista Edmar Bacha,
um dos pais do Real: ”Em matéria de preços, não sobe o que não existe.”
Finalmente o pensamento que foi
externado pelo economista Luciano Coutinho, hoje presidente do BNDES: “Conversa
não é negociação, desde que seja conversa fiada.”
E Viva nossos economistasss !!!!
Prof. Flávio Guedes
MUDANÇAS ECONÔMICAS AO LONGO DE SÉCULO XX - XXI
Desde o final da Segunda Guerra, a
necessidade de reconstrução econômica levou os países europeus a desenvolver
novos eixos de exportações e importações, além de aprimorar os já existentes. A
própria guerra havia demonstrado a intensidade da interdependência mundial, e
essa mesma consciência foi a responsável pela criação da ONU. O comércio
internacional é a principal fonte de divisas para um país, e o objetivo é
manter a balança comercial favorável, ou seja, exportar mais do que se importa.
O mesmo se aplica à chamada
balança de pagamentos, um indicador mais abrangente que a balança comercial,
pois, além das trocas comerciais, envolve a troca internacional de serviços,
como empréstimos e pagamento de royalties, que são os direitos sobre o uso de
marcas.
Com a acelerada internacionalização da economia nas últimas décadas, no
entanto, as barreiras alfandegárias na maior parte das vezes representam um
obstáculo ao desenvolvimento do capitalismo. As grandes empresas,
principalmente as transnacionais, necessitam de espaços cada vez maiores, pelos
quais possam fazer circular livremente bens, serviços e capitais.
As recentes mudanças do comércio internacional sob os moldes da globalização têm alguns aspectos que merecem destaque:
As recentes mudanças do comércio internacional sob os moldes da globalização têm alguns aspectos que merecem destaque:
- Um deles é o fato de que os países
subdesenvolvidos, tradicionalmente exportadores de matérias-primas, têm investido
mais nos manufaturados.
- Outro aspecto é a formação de alianças entre
alguns países para facilitar o trânsito de mercadorias.
Um terceiro fato é o aumento do
volume de trocas resultante da queda de barreiras políticas. Também merece
análise a constatação de que nem todas as regiões do mundo se beneficiam
igualmente do novo comércio internacional.
No atual contexto de grandes transformações
- aumento do volume de transações comerciais, aceleração tecnológica e
importância do investimento em pesquisa, desenvolvimento e educação -, o
contraste entre as economias subdesenvolvidas exportadoras preferencialmente de
matérias-primas e aquelas que exportam grande quantidade de manufaturados se
torna ainda mais visível.
A divisão internacional do
trabalho tende a se modificar nos próximos anos, sob a influência de fatores
como:
1 - abertura ao mercado
internacional, com a eliminação de barreiras protecionistas; distribuição
internacional do trabalho especializado;
2 - capacidade de investimento em
infraestrutura; e avanço das inovações tecnológicas, com a queda dos custos de
comunicações.
NUNCA ESQUECER:
Nada é mais desgastante na política
e na economia do que a inflação, mais até do que o desemprego, pois atinge a
todos, especialmente os de renda média e baixa. É por essa razão que os
governos a elegem como prioridade absoluta na formulação e implementação da
política econômica.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
UEPB - Vestibular 2013
Fiquem atentos !!
A Comissão Permanente do Vestibular (Comvest) da Universidade Estadual da Paraíba inscreve, via on-line, a partir desa segunda-feira, 30 de julho, para o Vestibular 2013 da Instituição. As inscrições vão até o dia 15 de agosto. Estão sendo ofertadas 2.856 vagas, distribuídas entre os 41 cursos de graduação da UEPB, sendo 50% das vagas destinadas ao sistema de cotas de inclusão (que envolvem alunos oriundos da rede pública de ensino) e as outras 50% para o sistema de cota universal.
A Comissão Permanente do Vestibular (Comvest) da Universidade Estadual da Paraíba inscreve, via on-line, a partir desa segunda-feira, 30 de julho, para o Vestibular 2013 da Instituição. As inscrições vão até o dia 15 de agosto. Estão sendo ofertadas 2.856 vagas, distribuídas entre os 41 cursos de graduação da UEPB, sendo 50% das vagas destinadas ao sistema de cotas de inclusão (que envolvem alunos oriundos da rede pública de ensino) e as outras 50% para o sistema de cota universal.
Para se inscrever, o candidato
deve acessar o site da Comvest (www.comvest.uepb.edu.br), preencher o
formulário eletrônico e imprimir o boleto de pagamento da taxa de inscrição, no
valor de R$ 90,00 (noventa reais), que poderá ser quitado até o dia 17 de
agosto. No ato da inscrição, o candidato optará por apenas um curso de graduação no
seu respectivo turno e uma língua estrangeira (inglês ou espanhol). Ao final do
preenchimento de todos os campos obrigatórios, o sistema emitirá o número do
protocolo de inscrição.
Os candidatos isentos da taxa de inscrição devem
acessar a página da Comvest na internet para completar os demais campos do
Formulário Eletrônico de Inscrição, que foi parcialmente preenchido, quando da
solicitação deste benefício.
Para ter acesso ao formulário será exigido do candidato o número do CPF
fornecido pelo candidato, quando da solicitação de isenção da taxa de
inscrição. As inscrições homologadas serão divulgadas no dia 22 de agosto e a
partir do dia 18 de setembro o comprovante de inscrição será disponibilizado
para impressão no site da Comissão.
As provas do processo seletivo serão realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro, das 8h as 13h. No primeiro dia serão aplicadas as provas de Produção Textual, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira para as áreas I, II, III e IV. No segundo dias as provas são de Química, Física e Matemática (área I), Química, Física e Biologia (área II), História e Geografia (área III), Matemática, História e Geografia (área III – Administração e Ciências Contábeis) e Química, Física, Biologia e Matemática (área I e IV – Ciências da Natureza).
As provas do processo seletivo serão realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro, das 8h as 13h. No primeiro dia serão aplicadas as provas de Produção Textual, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira para as áreas I, II, III e IV. No segundo dias as provas são de Química, Física e Matemática (área I), Química, Física e Biologia (área II), História e Geografia (área III), Matemática, História e Geografia (área III – Administração e Ciências Contábeis) e Química, Física, Biologia e Matemática (área I e IV – Ciências da Natureza).
As solicitações de provas fora
dos locais estabelecidos somente serão apreciadas se o candidato estiver
interno em instituição hospitalar, nos municípios de Campina Grande, Guarabira,
Catolé do Rocha, João Pessoa, Monteiro, Patos e Araruna. As solicitações devem
ser entregues na sede da Comvest, em Campina Grande, e serão julgadas à vista
de documentos comprobatórios que as instruam, atestando a impossibilidade de
locomoção do candidato, por motivo de saúde, para o local indicado no seu
comprovante de inscrição, até duas horas antes do início da prova, ressalvada a
responsabilidade da Comissão Permanente do Vestibular.
O candidato deverá comparecer ao local das provas com, no mínimo, 30 minutos de antecedência. O acesso ao local das provas só será permitido ao candidato que apresentar um documento de identificação original com foto. Não será admitida a entrada de candidato portando nenhum tipo de aparelho eletrônico.
O candidato deverá comparecer ao local das provas com, no mínimo, 30 minutos de antecedência. O acesso ao local das provas só será permitido ao candidato que apresentar um documento de identificação original com foto. Não será admitida a entrada de candidato portando nenhum tipo de aparelho eletrônico.
O resultado final do Vestibular
será divulgado no dia 8 de janeiro de 2013. As matrículas dos aprovados para a
primeira entrada serão realizadas no dia 14 de janeiro e a matrícula prévia dos
classificados para a segunda entrada será no dia 15 de janeiro. O edital
completo com todas as normas do processo seletivo pode ser acessado no endereço
eletrônico www.comvest.uepb.edu.br.
Universidade Estadual da Paraíba inscreve para Vestibular 2013 a partir desta segunda-feira
sexta-feira, 20 de julho de 2012
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
A internet tem sido apontada como
o grande vetor tecnológico sem a qual não existia a globalização nas bases
atuais.
A estridente e rápida evolução
das tecnologias da informação (computadores pessoais e corporativos, telefonia
e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio e as transaçõesfinanceiras
entre os países.
Antes de 1950, uma ligação
telefônica intercontinental era uma tarefa quase impossível. Atualmente, com a
invenção dos cabos de fibra óptica e o advento da telefonia celular por rádio
ou satélite, falamos com diferentes continentes simultaneamente.
Os custos desses serviços também
despencaram: uma ligação telefônica internacional custava, nos anos 1960, em
termos monetários corrigidos, o valor de US$ 27,00 o minuto. O valor atual pode
chegar, em alguns casos, a menos de US$ 0,50.
A chamada comunidade virtual expande-se
geometricamente: segundo dados dos maiores provedores mundiais, mais de 2
bilhões de pessoas com acessos eventuais a rede. Ainda na área de comunicações,
presenciamos o fortalecimento das grandes redes de comunicações como a CNN,
FOX, ABC, CBS, Globo e MTV com transmissões simultâneas, em sinal aberto ou por
tecnologia a cabo via satélite gerando, muitas vezes, uma completa
homogeneização das informações em “tempo real”.
Do ponto de vista científico o
mundo adentro nos últimos anos no desconhecido conhecimento da estrutura do
genona humano.
Prof. Flávio Guedes
(guedestrezeano@hotmail.com)
O BRASIL E AS COMMODITIES
O BRASIL E AS COMMODITIES
O Brasil é um grande produtor e
exportador de commodities. As principais commodities produzidas e exportadas
por nosso país são: petróleo, café, suco de laranja, minério de ferro, soja e alumínio.
Se por um lado o país se beneficia do comércio destas mercadorias, por outro o
torna dependente dos preços estabelecidos internacionalmente. Quando há alta
demanda internacional, os preços sobem e as empresas produtoras lucram muito.
Porém, num quadro de recessão
mundial, as commodities se desvalorizam, prejudicando os lucros das empresas e
o valor de suas ações negociadas em bolsa de valores.
Mas Afinal, o que é isso?
Commodities pode ser definido
como mercadorias, principalmente minérios e gêneros agrícolas, que são
produzidos em larga escala e comercializados em nível mundial.
As commodities são negociadas em
bolsas mercadorias, portanto seus preços são definidos em nível global, pelo
mercado internacional. As commodities são produzidas por diferentes produtores
e possuem características uniformes.
Geralmente, são produtos que
podem ser estocados por um determinado período de tempo sem que haja perda de qualidade.
As commodities também se
caracterizam por não ter passado por processo industrial, ou seja, são
geralmente matérias-primas.
Basicamente, existem quatro tipos
de commodities:
• Commodities agrícolas:
soja, suco de laranja congelado, trigo, algodão, borracha, café etc.
• Commodities minerais:
minério de ferro, alumínio, petróleo, ouro, níquel, prata etc.
• Commodities financeiras:
moedas negociadas em vários mercados, títulos públicos de governos federais
etc.
• Commodities ambientais:
créditos de carbono.
Se liguem , assunto bem atual !!! Vejam o vídeo abaixo:
Prof. Flávio Guedes
(guedestrezano@hotmail.com)
domingo, 15 de julho de 2012
E a Rio + 20 ?
Após 20 anos, quando aconteceu a
Rio-92, que pretendeu lançar as bases e apontar caminhos para uma mudança
efetiva nas relações do ser humano com a natureza, mais uma vez encontraram-se
no Rio de Janeiro representantes de 193 nações para a Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
A pergunta que fica é:
E o balanço destas duas semanas de debates, apresentações, tentativas
de consenso em torno da questão sustentabilidade?
A resposta é que novamente, se repetiu a inércia
das negociações, e o que prevaleceu foi a inconsistência das propostas apresentadas
no encontro.
Vale a pena resaltar as
principais barreiras que separaram a Rio+20 de seu propósito fundamental:
• A ausência de definições claras
sobre responsabilidades específicas, repasses financeiros e discriminação de
prazos para a adoção de medidas promotoras de desenvolvimento sustentável pelas
autoridades competentes em cada país;
• Os negociadores dos
países desenvolvidos e em desenvolvimento entraram várias vezes em rota de colisão,
especialmente quando a discussão envolvia a liberação de recursos: o fundo de
30 bilhões de dólares para a preservação ambiental em países em desenvolvimento
não foi aprovado. Continua o impasse: quem paga a conta para a implementação de
estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável nesses países?
• O PNUMA (Programa das Nações
Unidas para meio ambiente) não virou agência como se esperava e, em
consequência, o programa continua com poderes restritos e sem estrutura
para levar adiante a efetivação de medidas práticas para preservação ambiental.
Certamente estes temas farão
parte, novamente, da agenda da próxima conferência.
O que podemos ressaltar de positivo:
1 - os 10 dias de discussão em torno da questão
ambiental ratificaram a força da mobilização da sociedade civil quanto ao
assunto,
2 - o conceito de desenvolvimento
sustentável foi ampliado, deixando de abarcar apenas questões relacionadas ao
meio ambiente.
3 – a sociedade passou a cobrar,
de forma mais incisiva, avanços sociais, ressaltando a urgência do esforço
conjunto para a melhoria da qualidade de vida e a erradicação da pobreza,
colocando o ser humano no centro das preocupações.
Talvez, seja este o maior legado
deixado pela conferência do Rio, em 2012.
Apesar das críticas aos
resultados efetivos da Rio+20, a relevância do encontro, provavelmente, fará do
tema assunto recorrente nos vestibulares deste ano.
Prof. Flávio Guedes
Temáticas: Meio Ambiente
As temáticas relacionadas ao meio ambiente já são amplamente
exploradas pelas principais provas do país, incluindo o Enem. Este ano,
especialmente, essa tendência pode se manifestar com maior intensidade.
Assim, se você pretende se preparar de forma eficiente para
responder questões as questões relacionadas ao tema, fique atento aos
conteúdos:
1- Ecossistemas
É provável a ocorrência de questões que exijam conhecimento
sobre a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas: ciclagem da matéria,
fluxo de energia, estruturação das cadeias e teias alimentares. Dê uma atenção
especial aos ciclos biogeoquímicos (ciclo do carbono e o do nitrogênio,
especialmente) e às interações ecológicas entre os seres vivos (competição,
parasitismo, mutualismo, etc.).
2. Energia
Este é um tema muito forte nos vestibulares, assim como foi
na Rio+20. É fundamental que você domine conceitos como “energia limpa” e
“economia verde”, por exemplo.
Conhecimento acerca dos combustíveis fósseis e de biocombustíveis (etanol,
biodiesel) são essenciais. Reveja com atenção os tópicos relacionados à
poluição ambiental e desequilíbrios causados pela ação antrópica (humana) sobre
os ecossistemas.
Além disso, é importante você demonstrar compreensão dos
processos bioquímicos fundamentais à manutenção da vida no planeta:
(fotossíntese, fermentação e respiração celular).
3. Biomas
Este assunto é gerador de muitas questões interdisciplinares
com a Geografia. Procure, além de conhecer as características fitogeográficas e
a biodiversidade de cada um dos principais biomas brasileiros (ênfase em mata
atlântica, caatinga e cerrado), compreender os fatores de risco que ameaçam a
manutenção destes ecossistemas (extrativismo predatório, queimadas,
desmatamento, etc.). É importante que você apresente, também, conhecimento em
relação às medidas de preservação dos ecossistemas, incluindo em suas respostas
o viés da questão social como fator inerente à ação de preservação ambiental.
4. Inclusão social/
combate à pobreza/ responsabilidade sócio-ambiental
Esta é uma abordagem bastante possível, pois abrange a
competência do “ser cidadão”, trabalhada especialmente pelo ENEM.
Você sabe que a Rio+20 não tratou apenas de questões
técnicas diretamente relacionadas ao meio ambiente: o conceito de
sustentabilidade foi definitivamente vinculado ao econômico e ao social.
Assim, o combate à fome, a desigualdade da distribuição de
recursos e de oportunidades podem gerar questões importantes nas provas.
Prepare-se para responder questões testando o seu nível de educação ambiental
na vida cotidiana: reciclagem, reaproveitamento de materiais, economia de
energia, consumismo- causas e consequências, enfim, qual opção é social e
ecologicamente mais responsável dentro de situações de natureza prática.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
AS PRINCIPAIS CRISES DO
CAPITALISMO NO
SÉCULO XX E XXI – até 2009
PARTE 1
O crash de 1929
Wall Street vivia uma euforia
especulativa, com a ilusão de crescimento da economia, sem sustentação em bases
reais. Após dias de fortes perdas, em 29 de outubro, a chamada ―terça-feira
negra‖, a bolsa de Nova York fechou em queda de 12%. Além das tragédias
pessoais, vieram uma crise bancária e uma onda de falências, acompanhadas de
queda da produção e desemprego em massa. Arrastado pelos EUA, o mundo entrou na
Grande Depressão. No Brasil, os cafeicultores perderam suas fontes de
financiamento, levando a uma crise econômica com queda nas exportações. A
situação mundial só começaria a se recuperar após Franklin Roosevelt assumir a
presidência dos EUA em 1933, instituindo a política do New Deal.
A Segunda Guerra Mundial
Economias abaladas pela guerra,
sobretudo na Europa, a experiência da Grande Depressão e a consciência dos
efeitos devastadores de uma crise levaram ao Acordo de Bretton Woods, que daria
origem ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial. O objetivo do
encontro entre 44 nações era estabelecer regras de convivência na economia na
mundial. Foi criado um padrão cambial atrelado ao dólar, que, por sua vez, teria
lastro em ouro. Ao FMI, caberia sua manutenção.
O choque do petróleo de 73
Até então abundante e barato, o
petróleo começou a ser alvo de especulação. Em outubro de 1973, com a Guerra do
Yom Kippur, entre Israel e países árabes, o cartel da Opep cortou parte de sua
9
produção
e interrompeu o fornecimento aos EUA. Com oferta menor, os preços do barril
pularam de US$3 para cerca de US$12 em menos de três meses
A moratória dos anos 80 na América
Latina
Em
agosto de 1982, o México suspendeu o pagamento de sua dívida externa, para a
surpresa da comunidade financeira internacional. Os juros superavam US$20
bilhões, para um principal de US$86 bilhões. Essa moratória foi a primeira de
uma série de países da América Latina ao longo de década de 80, entre os quais
o Brasil..
Aguardem, a parte 2 virá !!!!
Prof. Flávio Guedes
(guedestrezeano@hotmail.com)
CONCEITOS
DE CIÊNCIA POLÍTICA
Gente;
Devido ter notado em nossas aulas, algumas confusões sobre conceitos políticos entre todos, promovi um breve resumo sobre esse tema. Leiam e jamais esqueçam !!!
FORMA
DE ESTADO
Depende
da classificação doutrinária. A clássica é: Estado Unitário e Estado
Federado.
- Federação ou Estado federal a um Estado composto por diversas entidades
territoriais autônomas dotadas de governo próprio, geralmente conhecidas como
"estados".
- Estado unitário é um Estado ou país que é governado constitucionalmente
como uma unidade única. O poder político do governo em tais Estados pode ser
transferido para níveis inferiores, como os das assembléias eleitas local ou
regionalmente, mas o governo central detém o direito principal de retomar tal
delegação de poder.
FORMA
DE GOVERNO
Forma
de governo é o nome dado a instituições políticas que são utilizadas para
determinar a maneira de administrar uma nação. Cada instituição política busca
o poder político bem como o seu exercício. As formas de governar uma nação por
instituições políticas podem ser:
- Anarquismo: De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica
que não seja livremente aceita defendendo tipos de organizações horizontais e
libertárias.
- República: Forma política que designa um representante para que se eleito pelo
povo assuma o mais alto cargo do poder executivo.
- Monarquia: Forma política que tem o rei como chefe máximo de estado. Normalmente
o chefe de estado recebe o cargo como herança, ou seja, o trono é passado de
pai para filho ou em casos de não haver um herdeiro legítimo é passado para o
parente mais próximo.
SISTEMA
DE GOVERNO
O
sistema de governo é a maneira pela qual o poder político é dividido e exercido
no âmbito de um Estado.
- Presidencialismo: É um sistema de governo no qual há uma nítida separação
dos poderes entre o executivo e o legislativo, de maneira que o poder executivo
é exercido independentemente do parlamento, não é diretamente responsável
perante este e não pode ser demitido em circunstâncias normais.
- Parlamentarismo: É um sistema de governo no qual o poder executivo de um
Estado depende do apoio direto ou indireto do parlamento, usualmente
manifestado por meio de um voto de confiança. Assim, não há uma clara separação
dos poderes entre os poderes executivo e legislativo.
- Semi-presidencialismo: é um sistema de governo no qual o chefe de governo
(geralmente com o título de primeiro-ministro) e o chefe de Estado (geralmente
com o título de presidente) compartilham em alguma medida o poder executivo,
participando, ambos, do quotidiano da administração pública de um Estado.
Difere do parlamentarismo por apresentar um chefe de Estado, geralmente eleito
pelo voto direto, com prerrogativas que o tornam mais do que uma simples figura
protocolar; difere, também, do presidencialismo por ter um chefe de governo com
alguma medida de responsabilidade perante o legislativo.
REGIME
POLÍTICO
Regime
político é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das
quais um estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade.
Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado
ilegítimo.
- Democracia: Os regimes políticos democráticos se caracterizam por
eleições livres, liberdade de imprensa, respeito aos direitos civis
constitucionais, garantias para a oposição e liberdade de organização e
expressão do pensamento político.
- Autoritarismo: Os regimes políticos autoritários, localizados na
América Latina nos anos 1960/1970, operam através da suspensão das garantias
individuais e das garantias políticas. No regime político autoritário as normas
constitucionais são manipuladas ou reeditadas conforme os interesses do grupo
ou partido que detêm o poder.
- Totalitarismo: Os regimes políticos totalitaristas diferem
fundamentalmente dos dois regimes citados. No totalitarismo, o regime político
está concentrado em uma pessoa que representa a figura de um comandante
supremo. Nos regimes políticos totalitários não há nenhuma instituição política
que possa representar qualquer vestígio de democracia. Tais regimes ocorreram
entre os anos 1920/1945 na forma de fascismo na tália e Espanha, nazismo na
Alemanha e stalinismo na União Soviética.
Prof. Flávio Guedes
(guedestrezeano@hotmail.com)
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Sistemas de Cotas: SIM, eu apoio !
Pra começo de conversa, e o que
tem que ficar absolutamente claro é que no sistema de cotas não se discute “raças”
, mas , sim, se discute a reparação de um passado histórico(esse sim bem negro)
onde a grande maioria da população pobre (que tem cor: negra) foi desprovida de
oportunidades !!!!
Consistindo na reserva de vagas
para negros e índios em instituições de ensino superior em todo o país, o Superior Tribunal Federal (STF) validou por
unanimidade as cotas raciais de modo a garantir-lhes o acesso à faculdade.
JUSTÍSSIMO! Desde que puseram os
pés em territórios que viriam a pertencer ao que hoje chamamos de Brasil, os
brancos exploraram dois povos: NEGROS e
ÍNDIOS, que eram vistos como inferiores. Sabemos que muita coisa mudou, no
entanto, as feridas permanecem . Ainda há diferenças sociais marcantes.
O ingresso ao ensino superior proporcionoa significativa
diferença na vida de uma pessoa (emprego, posição social, oportunidades, etc). Ficando
assim, uma evidênica clara de que as reais mudanças de um povo ou grupo social
passam pela EDUCAÇÃO.
Deixando nossos “racismos e
preconceitos” de lado, não devemos/podemos negar que as cotas podem ser o
início da construção de um novo lugar: um Brasil mais DIFERENTE e menos DESIGUAL. Pode ser o sistemas de cotas, o
primeiro a criar condições iguais para todos, com as mesmas oportunidades.
ACABOU AÍ?
NÃO
Entrar na faculdade é um passo.
São necessárias condições de
permanência, como por exemplo:
não
desistir da faculdade devido a ter que parar para trabalhar !!!
O exemplo acima, todos sabemos,
não se adequa aos brancos (burgueses), fato !!
A base escolar continua péssima
no Brasil. Essa, também, é um dos fatores que impedem que negros e índios tenham
acesso ao ensino superior.
Muitas pessoas ( que são
contrários ao sistema, e eu respeito) sempre jogam esse discurso da escola de
base como sendo o elemento fundamental desse desnível. E isso não é verdade,
jamais foi !!
“ Eu também fui de escola pública
(tive o privilégio de entrar numa faculdade), mas só me lembro de ter tido,
mesmo na escola pública, um colega de classe literalmente NEGRO !!! “
No Brasil, negros e índios não
servem para a escola.... Esse era o nosso passado, e ainda é esse o nosso
presente. E é nesse contexto, que NÓS herdamos a idéia de que negros e índios
são INCAPAZES INTELECTUALMENTE, por entrarem nas faculdades por sistemas de
cotas.
Devido a essa nossa herança
burguesa, incentivamos o preconceito dentro das próprias universidades, onde
existem os grupos dos que passaram no vestibular e aqueles que foram
contemplados por uma vaga devido à raça.
Em detrimento disso, mais do que
nunca, dependemos de uma educação formal. Educação que indiscutivelmente,
começa na influência do meio familiar.
Enfim, esqueçamos agora do
passado. Falamos do presente, do aqui e agora. Não havendo mudança na educação
como um todo, teremos a obrigação social de “dar” oportunidades as pessoas das classes menos favorecidas. Sendo
que essas preferem:
CONDIÇÕES IGUAIS DE LUTA !
Prof. Flávio Guedes
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