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Professor Fund/Méd na Escola Álvaro Gaudêncio de Queiroz, Campina Grande - PB; e Fundamental em Santa Cruz do Capibaribe-PE.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Câncer: Luta e cidadania



Nas três últimas décadas, avanços na medicina mudaram o modo como as pessoas veem o câncer, antes envolto em mitos e estigmas sociais. Contribuiu para isso a exposição de casos da doença em pessoas famosas, como o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, o presidente venezuelano Hugo Chávez, o ator Reynaldo Gianecchini  entre outros famosos.
Os tumores não diferenciam homens ou mulheres, jovens ou velhos, negros ou brancos, ricos ou pobres, famosos ou pessoas comuns. Qualquer um pode ser vítima da moléstia. Hoje, apesar de a cura universal ser um desafio para os cientistas, há novas formas de tratamento que diminuem o sofrimento dos pacientes.
A doença é conhecida desde a Antiguidade, mas os números de casos começaram a aumentar e chamar a atenção dos governos nos anos 1970, por conta do aumento de cânceres provocados pelo envelhecimento da população e a maior exposição a fatores externos de risco.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é uma das principais causas de mortes no mundo, sobretudo em países em desenvolvimento. No Brasil, as mortes só são superadas por doenças do coração e por causas violentas (acidentes de trânsito e homicídios). Estima-se que 30% das mortes por câncer poderiam ser evitadas com a mudança de costumes, como parar de fumar e manter uma alimentação mais saudável.
Ainda que não haja como erradicá-la, dadas a diversidade e complexidade do mal, o homem deve  enxergar a doença por trás do mito, fazendo uso da proposição da escritora americana  Susan Sontag, que diz:
“não deve-se de ver o câncer como uma maldição, um castigo, uma vergonha, basta  vê-lo apenas como uma doença, uma doença muito grave, mas apenas uma doença”.

Prof. Flávio Guedes

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