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Professor Fund/Méd na Escola Álvaro Gaudêncio de Queiroz, Campina Grande - PB; e Fundamental em Santa Cruz do Capibaribe-PE.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O que pensar sobre isso?

Ronaldinho Gaúcho, Vanderlei Luxemburgo e Marcos Vilaça (presidente da ABL)

Vamos começar a entender tudo isso enfocando três fatores:

Primeiro: pelo própria desvirtuação do conceito de celebridade.

Antigamente, a celebridade era um status conferido para alguém que fazia algo, alguém que atingia um elevado grau de eficiência em sua área de trabalho. Hoje a celebridade é um status destituído de significado de premiação de conquistas, um status que é simplesmente dado para alguém que simplesmente é alguma coisa, mesmo que esse "alguma coisa" no frigir dos ovos não seja nada de importante.
( No caso particular de Ronaldinho, hoje ele é mais algo que simplesmente é do que alguém que faz efetivamente algo )

Segundo: a importância que é o futebol possui dentro da sociedade brasileira.

Mesmo quem detesta o esporte tem que admitir que o futebol permeia implacavelmente todas as camadas sociais de modo a se tornar um elemento agregador que provê uma identidade cultural para a maior parte dos brasileiros.
Nesse contexto, o futebol torna-se um salvo conduto para que pessoas habilidosas na prática desse esporte consigam ascender socialmente e adquirir um status de importância que não estaria disponível para estes indivíduos em outras circuntâncias.
( Não que isso seja exclusivo do Brasil. Em outros países, atletas bem sucedidos são igualmente colocados em posições sociais elevadas pela admiração de seus conterrâneos )

Terceiro: ausência...

Talvez a ABL sinta-se deslocada deste Brasil atual tão avesso ao hábito de ler livros e se veja desesperadamente com a necessidade de ser "pop", de ser notícia, de estar "antenada" com o mundo de hoje. É a única forma que entendo uma sandice dessas !!!!
De qualquer forma, imagino que Machado de Assis, lá no céu dos escritores, diria algo como "Ao vencedor, as batatas" e se divertiria com seu amigo Lima Barreto ao ver como toda essa situação lembra o conto "O homem que sabia javanês"....

p.s: não podemos esqueçer que Luxemburgo e Sarney também recebrem essa mesma “honraria”.

Assistam o vídeo, bem legal !!



Sem mais....

Prof. Flávio Guedes

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