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Professor Fund/Méd na Escola Álvaro Gaudêncio de Queiroz, Campina Grande - PB; e Fundamental em Santa Cruz do Capibaribe-PE.

sábado, 10 de setembro de 2011

10 ANOS DO 11 DE SETEMBRO


Há dez anos, vimos, incrédulos, imagens que não poderemos esquecer. Dois aviões comerciais foram projectados contra as torres do World Trade Center, semeando um pânico indescritível entre os nova-iorquinos. Um terceiro avião atingiu o Pentágono e o quarto falhou o alvo, graças à resistência heróica dos passageiros.
Nos atentados de 11 de Setembro de 2001 morreram cerca de três mil pessoas – mais quinhentas do que no ataque aeronaval japonês a Pearl Harbor, durante a II Guerra Mundial. Pelos seus efeitos devastadores, esses atentados foram justamente comparados a um ataque militar e mobilizaram os recursos de defesa norte-americanos.
Mas as consequências dos atentados foram muito mais profundas. As intervenções militares no Afeganistão e no Iraque e a aprovação do ‘Patriot Act’, pelos Estados Unidos, ou de novas leis antiterroristas, pelos Estados europeus, modificaram o cenário internacional e o modo como a segurança influencia a nossa vida quotidiana.
Defesa internacional preventiva e sacrifício de inocentes utilizados como arma involuntária em ataques com aviões civis foram métodos usados ou preconizados na chamada ‘guerra contra o terrorismo’. No caso das técnicas de interrogatório, cedeu-se mesmo à tentação de enveredar pelo caminho inaceitável da tortura de detidos.
Dez anos volvidos sobre os atentados, que balanço podemos fazer sobre a nossa segurança? O Mundo está mais seguro? A ameaça terrorista perdeu intensidade? A resposta mais comum a estas perguntas defende que o Mundo está agora mais seguro, mas que a ameaça terrorista ainda subsiste e não pode ser menosprezada.
É certo que o terrorismo não deve ser desvalorizado. Enquanto houver pessoas fanatizadas, dispostas a sacrificar a vida e a matar inocentes em nome de uma causa suprema, qualquer que seja, podem repetir-se atentados como os de Nova Iorque, Madrid ou Londres. Mas a al-Qaeda está enfraquecida e o risco de atentado é menor.
A resposta enérgica e concertada dos EUA e da UE – que, porém, não justifica cedências em matéria de direitos humanos – foi decisiva para obter este resultado positivo. A ‘Primavera Árabe’, que transporta consigo a esperança na democracia e na justiça social é, em certa medida, fruto de tal reacção.

Acesse o link abaixo para acompanhar os jornalistas do site G1, relembrado e comentando o Antentado de 11 de Setembro.

Bem legal o vídeo abaixo, que mostra o programa noticiando o ocorrido no dia seguinte.  Vale a pena conferir.
 
Prof. Flávio Guedes

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