Desigualdade racial se agrava no Brasil, diz relatório da UFRJ
O relatório aponta a persistência e o agravamento da desigualdade entre pretos e pardos, de um lado, e brancos do outro.
Até 2008 quase metade das crianças afrodescendentes de 6 a 10 anos estava fora da série adequada, contra 40,4% das brancas. Na faixa de 11 a 14 anos, o porcentual de pretos e pardos atrasados subia para 62,3%.
O estudo constata ainda que o estabelecimento do SUS beneficiou mais pretos e pardos (66,9% da sua população atendida em 2008) do que brancos (47,7%), mas a taxa de não cobertura (proporção dos que não conseguem atendimento) dos afrodescendentes foi de 27%, para 14% dos brancos.
- 40,9% das mulheres pretas e pardas nunca haviam feito mamografia, contra 22,9% das brancas
- 18,1% das mulheres pretas e pardas nunca haviam feito papanicolau (13,2% entre as brancas)
Preste atenção no vídeo abaixo...
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