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Professor Fund/Méd na Escola Álvaro Gaudêncio de Queiroz, Campina Grande - PB; e Fundamental em Santa Cruz do Capibaribe-PE.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Se o leitor acreditou na história de prioridade para a educação, alardeada durante a campanha eleitoral por candidatos diversos aos mais diferentes cargos, agora já descobriu: era tudo mentirinha. Ou melhor: houve uma única e nobre exceção – o senador Cristovam Buarque. Este acredita mesmo que a escolha é ou educação ou morte e, com base nessa crença, fez a mais digna das campanhas presidenciais da temporada. Quanto aos outros, a "prioridade da educação" pode ser medida pela rapidez com que o tema foi varrido do mapa. Os políticos dedicam-se no momento a politicar em torno das mesas do Congresso e da formação do ministério. Os economistas, a economistar em torno de desenvolvimentismo, mercado, juros e similares. O presidente Lula, a proclamar a intenção de "destravar o país" – sendo que destravar, para ele, diz respeito exclusivamente à economia.

Cristovam Buarque tinha como carro-chefe de seu programa a federalização do ensino público fundamental e médio do país. O ensino nesses níveis é atualmente atribuição dos estados e municípios, e entre eles há grandes disparidades. Buarque propunha que a União arcasse com a responsabilidade de eliminar as diferenças, a começar pelo financiamento das unidades federativas mais pobres, e de fixar padrões mínimos de qualidade. Pode ser uma boa proposta, pode ser má. Alguém a discutiu? Não. Nem na campanha nem neste período pós-eleitoral. Na campanha, é bom esclarecer, quando os candidatos invocam a prioridade da educação, estão papagaiando coisa igual a: "A prioridade é a vida", "A prioridade é a justiça". Quem pode ser contra?

Veja na íntegra o artigo em:

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/materias_298789.shtml

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